Adeus, praia lotada: 3 refúgios nas Montanhas do ES para salvar seu Réveillon do caos.

A BR-262 vira engarrafamento constante nos feriados e fins de semana, especialmente rumo a Pedra Azul e Domingos Martins. Turistas lotam o litoral com calor excessivo e praias cheias. Escolha rotas secundárias como ES-146 ou acessos locais para alcançar montanhas capixabas sem estresse. Esses caminhos evitam gargalos e revelam atrações autênticas com menos “gourmetização”.

Matilde em Alfredo Chaves
Matilde destaca natureza exuberante e aventura tranquila. A Cachoeira Engenheiro Reeve, com 70 metros de queda livre, é a maior do Espírito Santo e ganhou melhorias recentes em escadarias, decks e sinalização para mais segurança.

O Túnel Encantado, uma escadaria subterrânea com água corrente, exige cuidado com correnteza e falta de corrimãos, mas rende fotos únicas após trilha leve de 1,5 km da antiga estação ferroviária.

Acesse por ES-146 a partir do Posto do Café na BR-262, encurtando 60 km em relação a Viana. Entrada gratuita no Parque Municipal desde março de 2025. Perfeito para rapel ou contemplação sem multidões.

cachoeira de Matilde em Alfredo Chaves (2)

Santa Leopoldina e Seu Centro Histórico
Santa Leopoldina preserva história viva em uma das cidades mais antigas do estado, a 47 km da Grande Vitória. O Centro Histórico encanta com arquitetura colonial, enquanto a Cachoeira da Fumaça no Parque Ribeirão dos Pardos oferece trilhas curtas, piscinas naturais e pousada com camping. A “Filha do Sol e das Águas” tem 42 cachoeiras, ideais para banhos relaxantes em meio à Mata Atlântica.

Siga pela ES-355 para acesso rápido sem engarrafamentos pesados. Ótimo para bate-volta: explore o museu do colono pela manhã e refresque-se à tarde. Funciona fins de semana e feriados com estrutura completa.

Cachoeira da Fumaça em Santa Leopoldina Um Paraíso Natural

Vargem Alta, a Suíça Capixaba
Vargem Alta replica o clima frio de Pedra Azul sem o trânsito da Rota do Lagarto. O Mirante do Alto Formoso, a 1.000 metros na ES-164, panorâmico para vales e Cachoeiro de Itapemirim, inclui rampa de parapente e restaurantes locais. Na região de Jaciguá, prove sabores rústicos em @restaurantedohelcio ou @cozinharustica__.

Entre pelo km 72 da BR-262 via Rota Vale do Inhame, ligando Marechal Floriano a comunidades como Castelinho com queijarias e vinícolas. Silêncio e paisagens montanhosas garantem descanso mental.

Os 5 bônus da Rota de Fuga nas montanhas capixabas:

Santa Teresa
A Vibe: Cultura italiana forte, gastronomia de primeira e muita mata atlântica (Terra dos Colibris).

O Destaque: A Rua do Lazer (gastronomia) e o Museu Mello Leitão (biologia/natureza).

Por que funciona: Você pode chegar por Fundão (evitando a BR-262). É sofisticada como Pedra Azul, mas com uma alma mais histórica e charmosa.

Santa Maria de Jetibá
A Vibe: Um mergulho na cultura pomerana. Parece que você saiu do Brasil. É uma cidade muito rural, pacata e organizada.

O Destaque: A arquitetura enxaimel, a comida típica e a tranquilidade das propriedades rurais.

Por que funciona: É vizinha de Santa Leopoldina. Perfeita para quem quer silêncio, comprar produtos da roça frescos e ver uma cultura diferente sem enfrentar filas.

Castelo (Região do Forno Grande)
A Vibe: Turismo de natureza e aventura, mas sem a “muvuca”.

O Destaque: O Parque Estadual do Forno Grande. É o “irmão” da Pedra Azul, quase tão alto quanto, mas muito menos visitado.

Por que funciona: Enquanto todos se acotovelam para tirar foto no lagarto da Pedra Azul, no Forno Grande você tem mirantes espetaculares quase só para você.

Patrimônio da Penha (Ibitirama)
A Vibe: A alternativa mística e “bicho-grilo” da Serra do Caparaó. Um lugar de conexão espiritual e muitas cachoeiras.

O Destaque: As cachoeiras de águas cristalinas (como a Cachoeira do Arco-íris) e o clima zen da vila.

Por que funciona: É o refúgio definitivo. Fica mais distante (Região do Caparaó), o que garante que só quem realmente quer paz vai até lá. É o oposto absoluto da praia lotada.