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Maré do oceano vermelha no Irã impressiona após fortes chuvas

A maré do oceano vermelha no Irã, registrada na Ilha de Hormuz após fortes chuvas em 2025, transformou a costa em um cenário surreal que ganhou destaque mundial nas redes sociais e na imprensa internacional. O fenômeno chamou atenção também do público brasileiro, especialmente de quem busca destinos exóticos para futuras viagens e conteúdo impactante para redes sociais.​

Como a maré do oceano fica vermelha
Quando chove forte na Ilha de Hormuz, a água da chuva atravessa um solo extremamente rico em óxido de ferro, principalmente o mineral hematita, que confere à terra um tom vermelho intenso. Esse escoamento carrega partículas de ferro para a areia e para o mar raso, deixando a maré do oceano vermelha no Irã com aparência de “sangue” ou “tinta” espalhada pela costa.​

Diferente das marés vermelhas causadas por proliferação de algas, esse fenômeno é geológico e não está ligado à presença de toxinas marinhas. A coloração é temporária e tende a diminuir conforme o mar dilui e dispersa o sedimento rico em óxido de ferro.​

A geologia única da Ilha de Hormuz

A Ilha de Hormuz fica no Golfo Pérsico, próxima ao Estreito de Hormuz, e é conhecida como uma espécie de “ilha arco-íris” devido à variedade de cores de suas rochas e areias. O local é formado por domos de sal, depósitos vulcânicos e altos níveis de minerais como óxidos de ferro, ocre e gesso, que criam paisagens naturalmente coloridas.​

O mesmo hematita responsável pela maré do oceano vermelha no Irã também explica, em parte, a tonalidade avermelhada observada na superfície de Marte, segundo geólogos que estudam a região. Em Hormuz, esse mineral já é usado há séculos como pigmento natural em práticas tradicionais locais.​

Fenômeno recente e repercussão nas redes
Em dezembro de 2025, vídeos da maré do oceano vermelha na Ilha de Hormuz viralizaram em portais de notícias, perfis de meteorologia e páginas de curiosidades no Instagram, Facebook e X (antigo Twitter). Imagens gravadas “na hora da chuva” mostram rios de água vermelha descendo das encostas e encontrando o mar, tingindo toda a faixa de areia.​

A cobertura em veículos internacionais reforçou que o fenômeno é natural e não representa risco imediato para moradores, turistas ou para a vida marinha local. Ainda assim, especialistas alertam que a erosão contínua pode, a longo prazo, alterar parte da paisagem da ilha.​

Atrativo turístico e oportunidade para brasileiros

O fenômeno já se consolidou como um dos principais chamarizes visuais da Ilha de Hormuz, ao lado da famosa “praia vermelha” e de trilhas com mirantes para o Golfo Pérsico. Guias locais e agências da região passaram a destacar períodos de chuva como momentos ideais para flagrar a maré do oceano vermelha no Irã em toda a sua intensidade.​

Para o público brasileiro interessado em turismo de natureza e fotografia, esse tipo de conteúdo vem ganhando espaço em perfis de viagem, canais de YouTube e reels sobre fenômenos naturais. Criadores podem explorar o tema com explicações didáticas, comparando o solo rico em óxido de ferro de Hormuz com solos avermelhados encontrados em regiões brasileiras, como áreas do Centro-Oeste e Sudeste, para aumentar a relevância em buscas locais.​

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