O que os Capixabas falam – O dialeto capixaba é uma mistura de influências de diferentes regiões, como o Nordeste, o Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, o dialeto capixaba também tem elementos das línguas indígenas e africanas, que fazem parte da história e da cultura do estado.
Algumas características do dialeto capixaba são:
- O uso de palavras e expressões que não são comuns em outras partes do Brasil, como “pocar”, “gastura”, “taruíra” e “chapoca”. Essas palavras podem ter significados diferentes dependendo do contexto. Por exemplo, “pocar” pode significar estourar, muito bom, ou fazer sucesso. “Gastura” pode significar irritação, desconforto, ou azia. “Taruíra” é o nome que os capixabas dão para a lagartixa. “Chapoca” é algo maior que o normal.
- O uso de interjeições como “iá”, “né”, “oxe” e “ô”. Essas interjeições podem expressar surpresa, concordância, discordância, ou chamamento. Por exemplo, “iá” pode ser usado para chamar a atenção de alguém, como “olha”. “Né” pode ser usado para confirmar algo, como “não é”. “Oxe” pode ser usado para mostrar espanto, como “nossa”. “Ô” pode ser usado para iniciar uma frase, como “ô, meu filho”.
- O uso de conjugações verbais diferentes das normas gramaticais, como “eu poco, tu pocas, ele poca, nós pocamos”. Essa forma de falar é uma influência do português arcaico, que usava a terminação “-o” para a primeira pessoa do singular e a terminação “-as” para a segunda pessoa do singular. Essa forma de falar também é encontrada em outras regiões do Brasil, como o Nordeste.
O dialeto capixaba, por sua vez, é uma maneira rica de expressar a identidade e a diversidade do povo do Espírito Santo. Além disso, essa forma de falar reflete a história, a cultura e a geografia do estado. Ademais, o dialeto capixaba serve também como um meio de comunicação que envolve humor, criatividade e afetividade.
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