Vitória no Espirito Santo – A Ilha de Vitória, com seus 33 ilhas e uma porção continental que totaliza 93,38 km², revela-se
um destino cativante para quem a visita, seja por via aérea, marítima ou terrestre. Sete pontes habilmente entrelaçam a ilha ao continente, proporcionando uma conexão única.
No coração do Espírito Santo, a cidade de Vitória, com seus 369.534 habitantes conforme
estimativa do IBGE (2021), destaca-se como o epicentro da Região Metropolitana, abraçando seis
municípios adicionais. Estrategicamente posicionada na Região Sudeste, encontra-se próxima aos grandes centros urbanos do país, limitando-se ao Norte com a Serra, ao Sul com Vila Velha, a
Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com Cariacica.
Cercada pela Baía de Vitória e pelos estuários dos rios Santa Maria, Marinho, Bubu e Aribiri, a
cidade desvenda paisagens de ilhas, encostas, enseadas, mangues e praias, elementos que enriquecem seu patrimônio paisagístico.
Turismo Náuticos em Vitória
Além de suas belezas naturais, Vitória se destaca pela singularidade de seus grupos culturais tradicionais, seu notável crescimento e seu status crescente como destino turístico. A cidade abriga um território propício para eventos e negócios, com ênfase em esportes náuticos. O constante desenvolvimento de serviços qualificados e diversificados destaca a determinação de Vitória em proporcionar experiências enriquecedoras.
A história da Ilha de Vitória remonta a 1535, quando o fidalgo Vasco Fernandes Coutinho,
designado pelo Rei Dom João III, explorou a região em busca de um refúgio seguro contra ataques indígenas e estrangeiros. A vitória na batalha contra os índios Goitacazes, em 1551, deu à região o nome de Ilha de Vitória.
O pequeno núcleo urbano, com suas características coloniais, testemunhou a formação dos “capixabas” – habitantes da ilha e, posteriormente, de todo o Espírito Santo. Os índios chamavam a Ilha de Vitória de Guananira ou “Ilha do Mel”, refletindo a beleza da geografia e a serenidade do clima.
Emancipada politicamente em 24 de fevereiro de 1823, Vitória, ao longo do século XX, se transformou economicamente e expandiu sua ocupação urbana pela ilha e para a porção
continental do município.
Praias e Balneabilidade: Descobrindo os Paraísos Marítimos de Vitória
As praias de Camburi, Ilha do Boi, Curva da Jurema e Castanheiras proporcionam momentos de deleite aos banhistas. Quiosques à beira-mar e decks de madeira oferecem espaços
aconchegantes, enquanto a prefeitura zela pela limpeza e segurança, disponibilizando guarda-vidas e realizando análises semanais da qualidade das águas.
Localizada ao Norte da cidade, Camburi, com seis quilômetros de extensão, é uma praia urbanizada e arborizada. Além de sua beleza natural, o mar de Camburi é um destino privilegiado para esportes náuticos, como windsurf e kitesurf.
A Curva da Jurema, próxima ao Iate Clube, oferece um cenário sereno com águas frias e calmas,
ideal para esportes náuticos e caminhadas na estreita faixa de areia.
A Ilha do Boi, com suas águas tranquilas e claras, abriga a Praia Grande e a Praia Pequena, proporcionando momentos agradáveis para famílias e jovens da cidade.
Onde a Gastronomia Encontra a Tradição: Sabores Únicos da Culinária Capixaba
A culinária capixaba, marcada por uma fusão de culturas europeias, indígenas e africanas, revela-se única em Vitória. Pratos como a Moqueca Capixaba e a Torta destacam-se, sendo preparados com ingredientes frescos e cozidos tradicionalmente em panelas de barro.
A Moqueca Capixaba, famosa internacionalmente, é alvo de uma bem-humorada rivalidade com a versão baiana. A Torta, feita com diversos frutos do mar, é uma tradição secular durante a
Semana Santa, unindo moradores de todas as crenças em torno de sua singularidade gastronômica.
Nesta jornada pelos encantos da Ilha de Vitória, cada pedaço de terra e mar conta uma história rica, refletindo o orgulho da comunidade capixaba em sua terra única e acolhedora.
Deixe um comentário