A chuva intensa e volumosa registrada em parte do Paraná, por influência da área de baixa pressão que deu origem ao ciclone na costa do Rio Grande do Sul e depois pela
passagem da frente fria associada ao ciclone extratropical, voltou a elevar a vazão das Cataratas do Iguaçu.
Na manhã deste sábado, 4 de novembro de 2023, as Cataratas do Iguaçu estavam com
vazão de 17,1 milhões de litros de água por segundo, conforme medição feita pela Copel às 10h. O volume d’água voltou a subir, uma vez que ontem no mesmo horário a medição
havia indicado vazão de 10,5 milhões de litros de água por segundo.
O pico de vazão ocorreu na última segunda-feira, 30 de outubro, quando as Cataratas registraram 24,2 milhões de litros de água por segundo, o maior volume observado no parque
desde as enchentes de 2014 e um dos maiores já medidos na história do parque nacional da fronteira do Brasil com a Argentina.
A vazão média normal é de 1,5 milhão de litros por segundo, ou seja, a medição indicou hoje
de manhã vazão onze vezes acima do normal. A menor vazão observada nas Cataratas do Iguaçu foi durante seca em abril de 1979 com 100 mil litros por segundo.
A maior vazão histórica nas Cataratas do Iguaçu atingiu a impressionante marca de 46,3 milhões de litros por segundo durante as grandes enchentes de 2014 no estado do Paraná. No Super El Niño de 1983, a medição indicou 35 milhões de litros por segundo.
Por medida de segurança, a passarela que dá acesso ao mirante da Garganta do Diabo permanece interditada. Os mirantes da Trilha das Cataratas estão liberados.
Info: MetSul.com
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