Quem aproveitava a manhã ensolarada na Praia do Morro, principal cartão-postal de Guarapari, viveu uma cena inesperada nesta sexta-feira (26). Uma capivara foi flagrada nadando entre os banhistas e chamou a atenção de quem passava pelo calçadão.
O momento curioso foi registrado em vídeo por visitantes e rapidamente se espalhou pelas redes sociais. Nas imagens, o animal aparece nadando com tranquilidade nas ondas rasas, enquanto curiosos observam à distância.
Animal fora do habitat natural
Apesar de serem excelentes nadadoras, as capivaras vivem normalmente em ambientes de água doce, como margens de rios, lagoas e brejos. Por isso, ver uma delas no mar chama tanta atenção.
Especialistas lembram que mudanças ambientais, cheias de rios ou busca por alimento podem explicar o deslocamento desses animais até regiões litorâneas. A capivara é considerada um mamífero dócil e sociável, mas ainda assim é importante manter distância.
Orientações para avistamentos de animais silvestres
Ao encontrar um animal silvestre fora de seu habitat, é essencial preservar a segurança de todos.
Veja algumas recomendações simples:
Não tente se aproximar ou tocar o animal.
Evite alimentar ou cercar o bicho.
Avise a Polícia Ambiental ou o Corpo de Bombeiros, que podem realizar o resgate adequado.
Essas medidas ajudam a garantir o bem-estar do animal e evitam acidentes, especialmente em locais movimentados como as praias capixabas.
Vídeo viral nas redes sociais
O vídeo do “banho de mar” da capivara se espalhou rapidamente pelos grupos e perfis locais de Guarapari, rendendo comentários divertidos e comparações com o famoso “jacaré do litoral”. A repercussão mostra o quanto cenas da vida selvagem próximas ao homem despertam curiosidade e encantamento.
📹 Walace Araújo
Guarapari, natureza e convivência harmônica
O episódio reforça a relação cada vez mais próxima entre fauna silvestre e áreas urbanas da região litorânea. Guarapari abriga diversas áreas verdes e cursos d’água que favorecem a presença desses animais, mostrando que natureza e cidade ainda convivem de forma surpreendente no Espírito Santo.
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