2023: O Ano Mais Quente da História, Dizem Cientistas da UE
Recordes Climáticos Esmagados
Em um anúncio impactante, o Serviço de Mudança Climática Copernicus da União Europeia (C3S) revelou que 2023 superou todos os recordes anteriores, tornando-se o ano mais quente desde que os registros começaram. Com dados que remontam a 1850, este marco destaca uma tendência alarmante no aquecimento global.
Comparação Histórica
A análise do C3S indica que 2023 não foi apenas excepcional em comparação com anos recentes, mas provavelmente foi o mais quente dos últimos 100.000 anos. Esta conclusão é baseada em uma combinação de registros modernos e dados paleoclimáticos, como anéis de árvores e bolhas de ar em geleiras.
Um Aumento Preocupante
A temperatura média global em 2023 foi 1,48°C mais alta do que a média do período pré-industrial de 1850-1900. Este aumento é particularmente significativo, pois ultrapassa a meta estabelecida no Acordo de Paris de 2015, que visa limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
Emissões de CO2 no Pico
Enquanto os governos e empresas estabelecem metas climáticas ambiciosas, as emissões de CO2 continuam em níveis altos. Em 2023, as emissões globais de CO2 atingiram níveis recordes, impulsionadas pela queima contínua de combustíveis fósseis.
Impactos Climáticos Extremos
Os efeitos do ano mais quente já registrado foram sentidos globalmente. O aumento da temperatura intensificou ondas de calor mortais, chuvas extremas e incêndios florestais devastadores em várias regiões, incluindo China, Europa, Líbia e Canadá.
Conclusões e Preocupações Futuras
Os cientistas ainda estão avaliando se o pico de calor em 2023 é um indicativo de uma aceleração no aquecimento global ou um evento anômalo. Contudo, cada fração de aumento na temperatura global traz consequências severas e destrutivas, reforçando a necessidade urgente de ações efetivas contra as mudanças climáticas.
with AP
Australian Associated Press
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